C10 - Semana 28 - Sociedade Feudal
No ano 1000 (séc. X), a sociedade da Europa ocidental era formada basicamente por três ordens ou grupos sociais: os clérigos (os que oram), os nobres (os que guerreiam) e os trabalhadores (que, com seu serviço, sustentavam a todos). Os clérigos eram chamados de oratores, os nobres, de bellatores, e os trabalhadores, de laboratores.
O clero
O clero era formado pelo papa, bispos, abades, monges e párocos. Eles ministravam sacramentos, como batismo e casamento, e cobravam por esses serviços.
Além disso, orientavam e amparavam os necessitados. Muitos clérigos possuíam grandes extensões de terras trabalhadas por centenas e até milhares de camponeses. No ano 1000 (séc. X), a Igreja era dona de um terço das terras cultiváveis da Europa ocidental cristã, sendo, portanto, a maior proprietária de terras da região.
Como os membros do clero não podiam se casar, não deixavam herdeiros, de modo que seu patrimônio não era dividido. Isto ajudou a Igreja a acumular riqueza a ponto de ser a instituição mais rica do Ocidente medieval.
A nobreza
Como vimos, os nobres (reis, duques, marqueses, condes, viscondes, barões) se ligavam uns aos outros por laços de dependência e fidelidade. A principal atividade da nobreza era a guerra. E como os nobres tinham o monopólio das armas, ofereciam proteção e, em troca, exigiam ser sustentados pelos camponeses.
O trabalho manual era visto pelos nobres como uma atividade indigna. As principais ocupações da nobreza eram a guerra, as caçadas e os torneios. Essas competições eram tão violentas que deixavam feridos e, às vezes, mortos, mas eram também uma forma de conseguir bens materiais, além da admiração das mulheres. Ao final do torneio, o vencedor ficava com o cavalo e as armas do vencido e, se conseguisse fazê-lo prisioneiro, exigia um resgate para libertá-lo.
Os trabalhadores
O trabalho na sociedade medieval europeia era realizado por servos, vilões e escravos.
Os servos eram trabalhadores dependentes e não tinham liberdade de deixar a terra na qual viviam, por isso eram chamados de servos da gleba. Eles realizavam as mais diferentes tarefas, como arar, semear, colher, erguer moradias, realizar consertos etc.
Já os vilões eram trabalhadores livres que cultivavam pequenos lotes de terra de sua propriedade. Com os atos de violência e as guerras comuns na época, muitos vilões eram obrigados a entregar a um senhor seu lote de terra em troca de proteção.
Havia ainda os escravizados, trabalhadores que podiam ser vendidos ou doados. Eles faziam, geralmente, serviços domésticos nas habitações de seus senhores. Os servos e os vilões trabalhavam de sol a sol. Apesar disso, eram muito pobres, pois a maior parte das riquezas que produziam acabava nos celeiros ou na mesa de seus senhores.
O clero
O clero era formado pelo papa, bispos, abades, monges e párocos. Eles ministravam sacramentos, como batismo e casamento, e cobravam por esses serviços.
Além disso, orientavam e amparavam os necessitados. Muitos clérigos possuíam grandes extensões de terras trabalhadas por centenas e até milhares de camponeses. No ano 1000 (séc. X), a Igreja era dona de um terço das terras cultiváveis da Europa ocidental cristã, sendo, portanto, a maior proprietária de terras da região.
Como os membros do clero não podiam se casar, não deixavam herdeiros, de modo que seu patrimônio não era dividido. Isto ajudou a Igreja a acumular riqueza a ponto de ser a instituição mais rica do Ocidente medieval.
A nobreza
Como vimos, os nobres (reis, duques, marqueses, condes, viscondes, barões) se ligavam uns aos outros por laços de dependência e fidelidade. A principal atividade da nobreza era a guerra. E como os nobres tinham o monopólio das armas, ofereciam proteção e, em troca, exigiam ser sustentados pelos camponeses.
O trabalho manual era visto pelos nobres como uma atividade indigna. As principais ocupações da nobreza eram a guerra, as caçadas e os torneios. Essas competições eram tão violentas que deixavam feridos e, às vezes, mortos, mas eram também uma forma de conseguir bens materiais, além da admiração das mulheres. Ao final do torneio, o vencedor ficava com o cavalo e as armas do vencido e, se conseguisse fazê-lo prisioneiro, exigia um resgate para libertá-lo.
Os trabalhadores
O trabalho na sociedade medieval europeia era realizado por servos, vilões e escravos.
Os servos eram trabalhadores dependentes e não tinham liberdade de deixar a terra na qual viviam, por isso eram chamados de servos da gleba. Eles realizavam as mais diferentes tarefas, como arar, semear, colher, erguer moradias, realizar consertos etc.
Já os vilões eram trabalhadores livres que cultivavam pequenos lotes de terra de sua propriedade. Com os atos de violência e as guerras comuns na época, muitos vilões eram obrigados a entregar a um senhor seu lote de terra em troca de proteção.
Havia ainda os escravizados, trabalhadores que podiam ser vendidos ou doados. Eles faziam, geralmente, serviços domésticos nas habitações de seus senhores. Os servos e os vilões trabalhavam de sol a sol. Apesar disso, eram muito pobres, pois a maior parte das riquezas que produziam acabava nos celeiros ou na mesa de seus senhores.
1.Caracterize das um dos três grupos sociais da Europa medieval.
2.Leia o trecho abaixo e responda as perguntas que seguem.
a. De acordo com o poema transcrito, quais eram as obrigações dos clérigos, dos cavaleiros e dos camponeses?
b. Em qual passagem do poema o autor deixa claro que os camponeses sustentam com seu trabalho os cavaleiros e os clérigos da Igreja?
c. Como o clérigo, autor do poema, conforta os camponeses diante da constante exploração de seu trabalho?